Odontologia

Sorriso gengival

Sorriso gengival

A busca por um sorriso perfeito tem sido a nova tendência em relação aos padrões de beleza. Sendo assim, a harmonia da estética facial encontra-se relacionada diretamente com o sorriso. O sorriso é formado pela união dos três elementos: dentes, gengivas e lábios. Um sorriso harmônico é determinado não só pela forma, posição e cor dos dentes, mas também pelo tecido gengival. Por tanto, para que haja um aspecto agradável no ato de sorrir de um indivíduo, é ressaltado a importância de haver uma disposição adequada destes elementos, neste sentido a toxina botulínica surge como sendo um eficaz auxiliar para o tratamento de diversos problemas de ordem odontológica, podendo ser utilizada tanto na área da cosmetologia, quanto para fins terapêuticos. Dentre eles, destacam-se o bruxismo, disfunção temporomandibular, hipertrofia do masseter e exposição gengival acentuada.

Percebe-se que a quantidade de gengiva aparente é motivo de descontentamento para muitas pessoas, uma vez que é uma condição facilmente detectada pelo próprio paciente. Este problema é denominado de sorriso gengival e se caracteriza por uma excessiva exposição da gengiva sendo uma das queixas frequentes dos pacientes no decorrer da anamnese odontológica. Inicialmente, a toxina botulínica era utilizada somente na medicina, com fins terapêuticos. No entanto, após algumas pesquisas, passou a ser aplicada também nos tratamentos estéticos na odontologia, mostrando-se ser muito eficiente.

O primeiro passo para estabelecer um diagnóstico correto de um sorriso harmônico é classificar adequadamente o nível gengival, respeitando-se variáveis, como gênero, idade e saúde periodontal. Uma vez determinada a anormalidade do nível do sorriso, o estabelecimento da sua etiologia é impres-cindível. Geralmente, esta ocorre de maneira multifatorial relacionando-se, principalmente, ao crescimento vertical excessivo da maxila, comprimento reduzido do lábio superior, contração excessiva do lábio superior e desproporção comprimento/largura da coroa clínica dos dentes anteriores. Para alguns autores a extrusão dos dentes superiores, associada à mordida profunda também é um fator que pode estar relacionado ao problema.

Uma vez estabelecido o diagnóstico do sorriso gengival, uma modalidade de tratamento minimamente invasivo, que pode servir como adjuvante ou substituto para o procedimento cirúrgico é o uso de toxina botulínica (BTX). Esta toxina atua aderindo à proteína sinaptosômica (SNAP-25) e inibindo a liberação de acetilcolina, impedindo, desse modo, a contração muscular.

Em qualquer região que ele for aplicado no rostoo músculo envolvido sofre um relaxamento, o que acaba deixando as expressões faciais menos marcadas e, no caso, do sorriso gengival, o lábio não se contrai tanto a ponto de expor demasiadamente a gengiva.

Disfunções causadas pelo excesso de contração dos músculos mastigatórios, como o bruxismo, também são corrigidas com o uso doBotox, seguindo este mesmo mecanismo de atuação.

É importante entender que esse procedimento é um paliativo, já que o efeito dura por volta de 6 meses. Ele é ideal para quem tem uma viagem ou um evento importante, e quer ficar com o sorriso mais harmônico. Há, ainda, os casos de pessoas que não querem passar por procedimentos cirúrgicos e preferem essa técnica, que é menos invasiva.A maior contraindicação, nesse caso, é sobre a alergia ao Botox. Esse procedimento não é recomendado se a pessoa já teve alguma reação à substância. No mais, é necessário fazer uma avaliação profissional para saber se a técnica é indicada ou não.

O dentista é o profissional capacitado tanto para aplicar a substância quanto para harmonizar o sorriso. Como é uma técnica reversível, pode ser feita no próprio consultório odontológico.Por ser um procedimento pouco invasivo, o pós-operatório é bem mais tranquilo do que o de uma cirurgia, por exemplo. Apenas algumas recomendações básicas são feitas ao paciente, como:

 

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