Fitoterapia em Odontologia
A Fitoterapia é conhecida como a ciência que estuda o efeito farmacológico de plantas com finalidade terapêutica. Os medicamentos fitoterápicos têm despertado o interesse de diversos centros de pesquisas e indústrias e o seu uso vem se intensificando. Pesquisas científicas já comprovaram a eficácia de inúmeros extratos vegetais com aplicabilidade na Medicina e na Odontologia. Dentre as principais plantas com ação terapêutica em afecções bucais estão o cravo-da-índia, a camomila, a romã, a malva, a unha-de-gato e a própolis. Essas plantas têm propriedades antimicrobianas, anti-inflamatórias, cicatrizantes e analgésicas.
A Fitoterapia aplicada à Odontologia contribui para o tratamento e prevenção das mais diversas patologias bucais por meio do emprego de medicamentos à base de plantas medicinais (fitomedicamentos).
As plantas sempre estiveram ligadas ao cotidiano do homem, servindo de alimento e remédio aos seus males e estima-se que aproximadamente 40% dos medicamentos atualmente disponíveis foram desenvolvidos direta ou indiretamente a partir de fontes naturais sendo 25% obtidos de plantas. Nas últimas décadas, o interesse pelas terapias naturais tem aumentado significativamente achando-se em expansão o uso de plantas medicinais e de fitoterápicos.
A fitoterapia tem a vantagem de apresentar baixo custo no processo de promoção da saúde, condizente com o momento atual da humanização da relação profissional/paciente, tanto nas políticas públicas quanto nas ações sociais.
A Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC),do Ministério da Saúde, insere o uso da Fitoterapia no Sistema Único de Saúde (SUS),mas para Odontologia, esta prática terapêutica ainda é pouco utilizada. O cirurgião dentista está apto a prescrever e se utilizar das Práticas Integrativas e Complementares à saúde bucal em benefício dos seus pacientes.
O uso de fitoterápicos está aumentando gradativamente. Veja alguns fitoterápicos que ajudam no tratamento de doenças relacionadas à odontologia:
• Os óleos essenciais do cajueiro (Anacardium occidentale L.);
• Os óleos essenciais do cravo (Eugenia caryophyllata T.);
• A romã (Punica granatum Linn) possui atividade antimicrobiana sobre Streptococcus mutans, microrganismo relacionado à formação do biofilme, além de aplicada contra gengivite e feridas bucais, por seu efeito antisséptica e antibiótica.