Funções da Polpa
O desenvolvimento da polpa é um processo gradual com variações individuais; assim sendo, não é possível estabelecer uma época específica para seu início. O desenvolvimento também varia com o dente em causa. Todavia, em cada germe dental o desenvolvimento da polpa ocorre depois do crescimento da lâmina dentária para dentro do tecido conjuntivo e da formação do órgão dental.
Recoberto pela dentina, a polpa é um tecido mole que se estende da dentina até a raiz do dente e é composto por nervos e vasos sanguíneos, além de células do conjuntivo, fibras. A polpa dentária é a responsável pela vitalidade dos dentes.
Durante a invaginação da lâmina dentária no tecido conjuntivo ocorre uma concentração das células mesenquimatosas, conhecida como papila dental, diretamente abaixo do órgão dental. A papila dental torna-se nitidamente evidente por volta da oitava semana embrionária nos dentes decíduos anteriores, evidenciando-se mais tarde nos dentes posteriores e, ainda mais tarde, nos dentes permanentes.
A dentina é um produto da polpa, e a polpa, por meio dos prolongamentos odontobláticos, é parte integrante da dentina, assim, quando uma cárie ou preparo da cavidade envolve a dentina , são envolvidos os prolongamentos odontoblásticos e a polpa, a polpa produz dentina durante toda a vida.
Durante a fase de desenvolvimento o importante papel da polpa é o de promover nutrientes e líquido tecidual para os componentes orgânicos dos tecidos mineralizados circunjacentes.
As funções da polpa são:
• Função Formativa: nesta região há dentinogenese, que são os odontoblastos que formam a dentina;
• Função nutritiva: fornece nutrientes essenciais para formação da dentina;
• Função defensiva: tem a capacidade de reação aos estímulos patológicos;
• Função sensitiva: transmite estímulos neurais mediados através do esmalte ou da dentina para o centro nervoso;
• Função reguladora: controla e regula o volume e velocidade do fluxo sanguíneo;
A polpa responde às agressões com dor. Ela apresenta em seu interior terminações nervosas livres, a polpa também pode responder às agressões como a inflamação. A polpa bem vascularizada tem surpreendente capacidade de defesa e recuperação.
Os irritantes, seja qual for a origem, estimula uma resposta, até que impede ou retarda a destruição do tecido pulpar.